18/07/2011

[BIOLOGIA] - Mia Couto Escritor Moçambicano - excelente texto para reflexão

Mia Couto também falou sobre a hegemônica tradição oral de seu país definindo que as pessoas em sua terra pensam por meio de histórias, e para exemplificar citou uma, que reproduzo abaixo.
Em 1994 eu estava acompanhando a visita de um candidato a uma aldeia no interior de Moçambique, e eleições eram coisas absolutamente novas depois de tanto tempo de guerra, e o candidato chegou e fez aquele discurso de político que vocês conhecem bem também aqui no Brasil. A todo momento o candidato exaltava-se dizendo "Nós vamos salvar esta aldeia", "se o meu partido político estiver no poder vocês serão salvos do atraso em que vivem. E ao fim disso um velho levantou a mão e disse: "Que bom que o senhor veio até aqui para salvar-nos. Isso me lembra a história do Macaco e do Peixe", e ali na aldeia os dois únicos que não sabíamos de que história ele estava falando éramos eu e o candidato, que teve a infeliz idéia de perguntar que história era aquela.
O homem então contou a história, e eu vou resumir aqui brevemente: um macaco vinha pela beira de um riacho e viu um peixe lá dentro. Pensou: pobre deste peixe, está se afogando debaixo d'água, preciso salvá-lo. E tirou o peixe do rio. Ao ver o peixe se debatendo sem ar em sua mão, o macaco pensou "Que felicidade ele sente". E aí o peixe morre e o macaco pensa: "que pena, se eu houvesse chegado antes, poderia tê-lo salvo". Alguns podem pensar que é só uma lenda, mas era um modo de resumir aquela situação com uma precisão e uma sutileza de que eu não seria capaz.

04/07/2011

[BIOLOGIA] - Extra


VOCÊ CONHECE O RITUAL DE INCIAÇÃO DA JUVENTUDE DOS ÍNDIOS CHEROKEES?
 
 O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho. O filho se senta sozinho no topo de uma montanha durante toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte. Ele não pode gritar por socorro para ninguém. Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem. Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido. O menino está naturalmente amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os animais selvagens podem,     naturalmente, estar ao redor dele.Talvez alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e cobras podem vir picá-lo. Ele pode estar com frio, fome e sede. O vento sopra a grama e a terra, sacode os tocos, mas ele não remove a venda. Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem. Finalmente ... Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele. Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.

Nós também nunca estamos sozinhos! Mesmo quando não percebemos, Deus está olhando para nós, 'sentado ao nosso lado'. Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo.

MORAL DA HISTÓRIA:

Apenas porque não vemos Deus, não significa que Ele não esteja conosco. Nós precisamos caminhar pela nossa fé, não com a nossa visão material. Se você gostou desta história, repasse-a. Evite tirar a sua venda antes do amanhecer...  


"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem."

 (Arthur Schopenhauer)